Brasil

Meteoro passa pelo Nordeste e ilumina céu de quatro cidades baianas

Clarão foi visto em Olindina, Sátiro Dias, Serrinha e Remanso, além de outros municípios nordestinos

 

A queda de um meteoro “mais brilhante que a lua cheia” iluminou o céu de pelo menos quatro cidades baianas na madrugada deste sábado (13). As cidades são Olindina, Sátiro Dias, Serrinha e Remanso.

De acordo com Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia e membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), o clarão também foi visto em outras cidades do Nordeste, incluindo: Aracaju (SE), Guamaré (RN), Mossoró (RN), Barbalha (CE), Caririaçu (CE), Jaguaruana (CE), Araripina (PE), Floresta (PE), Ouricuri (PE) e Belém do São Francisco (PE).

“Quando um meteoro é tão brilhante como esse, chamamos ele de superbólido. Ele é mais brilhante do que uma lua cheia”, explicou Zurita. “Foi basicamente o mesmo fenômeno, mas distinguimos a nomenclatura pela intensidade. Para se ter uma ideia, estou em João Pessoa e minha câmera, que monitora todo o céu, registrou esse clarão a mais de 700 quilômetros de distância. Foi algo realmente grande”, complementou.

O capitão Romário Fernandes, professor de astronomia no Colégio Militar do Corpo de Bombeiros do Ceará, explicou que o clarão visto durante a passagem do meteoro é causado pelo aquecimento da rocha espacial ao entrar na atmosfera terrestre.

“Quando um asteroide ou meteoroide entra na atmosfera da Terra, ele comprime os gases da atmosfera, gerando um aquecimento que aquece o gás e a própria rocha. Esse aquecimento resulta no fenômeno luminoso que chamamos de meteoro. […] Chamamos isso de ‘fireball’, uma bola de fogo aparente associada a objetos maiores que entram na atmosfera a alta velocidade, sofrendo um aquecimento muito alto”, disse Romário Fernandes.

Apesar do clarão no céu ser impressionante, normalmente não traz riscos às pessoas.

“Normalmente, eles explodem e se desintegram. Dependendo de como ocorre essa fragmentação e a altura em que acontece, podem gerar fragmentos maiores ou menores que caem no solo, e chamamos esses fragmentos de meteoritos”, explicou Romário.

Fonte: Bahia.ba

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