ECONOMIA

IBGE estima queda de 3,3% na safra de grãos em 2023

Apesar da queda, a Bahia deve ter a sétima maior safra de grãos do país, respondendo a 3,6% do total nacional

 

Dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (8), apontam para uma queda de 3,3% na safra baiana de grãos.

De acordo com a pesquisa, a previsão é que a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas deve chegar a 10.988.805 toneladas neste ano. O número está a 372.902 toneladas abaixo do registrado em 2022, quando houve safra recorde de 11.361.707 toneladas.

Assim como nos três prognósticos feitos em outubro, novembro e dezembro do ano passado, dentre as 12 safras de grãos pesquisadas na Bahia, apenas o amendoim 2ª safra tem previsão de variação positiva na quantidade colhida, em 2023: mais 10 toneladas (+0,4%), chegando a uma produção de 2.486 toneladas.

Esta primeira estimativa mantém que a maior previsão de queda absoluta deve ocorrer na produção de soja: menos 177.186 toneladas ou -2,4%, chegando a uma safra de 7.063.494 toneladas em 2023. Já em termos relativos, a maior perda deve vir do milho 2ª safra, com uma produção de 520.780 toneladas, 19,9% menor que a de 2022 (-129.220 t.).

Tanto no caso da soja quanto do milho 2ª safra, a previsão é de queda no rendimento médio, com as áreas plantadas e colhidas mantendo-se, até o momento, as mesmas de 2022. O rendimento da soja deve se reduzir de 3.972 kg/hectare para 3.875 kg/hectare; já o do milho 2ª safra deve recuar de 2.500 kg/hectare para 2.003 kg/ hectare.

As estimativas para essas duas culturas na Bahia vão na contramão do previsto para o Brasil, onde ambas devem ter safras recordes em 2023, de 147,5 milhões e 93,1 milhões de toneladas, respectivamente.

Apesar da queda dos números, a Bahia deve ter a sétima maior safra de grãos do país em 2023, respondendo a 3,6% do total nacional. Mato Grosso continua na liderança (29,3%), seguido por Paraná (14,9%) e Rio Grande do Sul (13,0%).

Fonte: Bahia.ba

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