Ex-ministro da Defesa do governo Bolsonaro, o general da reserva do Exército Fernando Azevedo e Silva alegou motivos “particulares e familiares” para desistir de ocupar um posto-chave no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A informação é da revista Veja.
Em dezembro de 2021, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes convidou Azevedo para o cargo de diretor-geral do TSE, no qual ele atuaria cuidando de licitações e de questões administrativas e tecnológicas do tribunal, a exemplo das urnas eletrônicas. A medida foi vista como uma estratégia de neutralizar os ataques do Palácio do Planalto a respeito da lisura das eleições, já que o cargo iria para um militar que, inclusive, já integrou o governo.
A posse do general estava prevista para a próxima semana, quando o ministro Edson Fachin assume a presidência do TSE, mas, segundo apuração da Veja, nesta terça-feira (15), Azevedo comunicou que declinaria do cargo, ao alegar “motivos particulares e familiares” e afirmar que um parecer médico aponta “presença de sensíveis questões pessoais de saúde”,
Ainda de acordo com a publicação, integrantes do tribunal tentam convencer o general a assumir o posto, mas o “martelo deve ser batido” por Fachin na sexta-feira (18), durante reunião no gabinete da vice-presidência do TSE. Caso não consigam demover a ideia de Azevedo, o plano B seria manter o atula diretor-geral, Rui Moreira, que não é militar.
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Fonte: Bahia.ba